quinta-feira, 15 de março de 2012
Vibrato
Vibrato é um
conceito confuso para cantores, especialmente os de estilo "pop". O
estudante clássico compreende muito mais este conceito pelo tipo de música que
está costumado a ouvir - e pelo comprometimento de querer cantar óperas, por
exemplo. Anos de estudo e treinamento para alcançar o desenvolvimento perfeito
da técnica são esperados. O vibrato acaba sendo fruto natural de incansáveis
lições e exercícios de canto. Muitos estudantes de canto popular até acreditam
que o desenvolvimento desta técnica é inútil, pois acham que o vibrato não se
encaixa com música popular.
O vibrato é,
resumindo, o som derivado de um movimento regular, repetitivo e contínuo de
modulações no tom. Da mesma maneira que fazemos vibrato com movimentos
circulares do dedo da mão esquerda na corda do violão ou guitarra, alterando o
tom da nota tocada. O vibrato é o som da voz subindo e descendo entre dois tons
próximos da nota alvo numa maneira ondulante e rápida.
Um bom vibrato
ondula num nível entre 5,5 e 7,5 vezes por segundo, alternando entre um ou dois
semitons. Vibratos mais rápidos do que 7,5 por segundo soam
"nervosos", mas muitos cantores de rock e pop usam este artifício,
que contribui para seu estilo pessoal de cantar. Um vibrato lento é típico de
pessoas com mais idade. Músicas típicas indianas e búlgaras usam vibratos
largos, como parte de seu estilo - dando um caráter exótico às interpretações.
Ter vibrato na voz
não é necessário para cantar bem (dependendo do seu estilo!) - e ter a
capacidade de cantar com vibrato não exige que você use a todo momento.
Professores de
canto costumam dizer que o vibrato é o termômetro da voz - o nível de
desenvolvimento desta técnica pode mostrar o quanto você tem trabalhado sua
técnica de canto geral. Você sabe que tem que trabalhar mais sua voz quando tem
problemas em extrair o vibrato, poruqe ele depende de controle de respiração e
de tensão na sua garganta.
Procure ouvir com
atenção cantores como Michael W. Smith, Austin Slauter, Twila Paris, Sandy
Patti ou os nossos Fernanda Brum, Eyshilla, João Alexandre, Rayssa e Ravel,
Cassiane. Compreenda o que é vibrato e procure reproduzir este efeito,
praticando com vogais isoladas (a-e-i-o-u). Desenvolvendo técnicas de
respiração e controle da pressão de ar sobre as cordas vocais, você irá adquirindo
o seu vibrato.
terça-feira, 13 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
Classificação das vozes!
Classificação das vozes
Na ópera, não temos somente um tipo/tom de voz para
cantores, mas vários deles, que vão das tonalidades mais agudas até as mais
graves. Descrevo abaixo os tipos que são atualmente utilizadas nas
representações:
Vozes Femininas:
• Soprano: É a voz mais aguda por parte das mulheres. Muitas óperas tem o nome da própria soprano como título (Ex.: Tosca, Madame Butterfly, Manon Lescaut, Turandot...). Segundo alguns amantes da Ópera, existem dois tipos de sopranos: aquelas no qual o timbre de sua voz, de tão melodiosa e suave, confunde-se com a própria música da orquestra, e aquelas que são tão soltas, fortes e indomáveis que acabam por levar a platéia ao delírio, em interpretações que se tornam históricas (este era o caso de Maria Callas).
• Mezzo-Soprano: É como uma soprano, mas possui um tom de voz levemente mais grave do que a mesma. Pode representar diversos papéis dentro de uma Ópera, como irmã, amiga, ou às vezes até inimiga ou rival da soprano. Uma das mais mais famosas mezzo-sopranos do século é a espanhola Tereza Berganza. Ela inclusive apresentou-se em 1992, na abertura dos jogos olímpicos de Barcelona, juntamente com Plácido Domingo (Tenor), José Carreras (Tenor), Giácomo Arragal (Tenor), Juan Pons (Baixo) e Monserrat Caballé (Soprano).
• Contralto: É a voz feminina mais grave da ópera. Geralmente ocupam papéis de mulheres mais velhas (como é o caso do baixo para os homens), que exige maior imponência. Se houver, na Ópera, alguma matriarca, provavelmente será uma Contralto.
Vozes Masculinas:
• Tenor: É a voz mais aguda por parte dos homens. Os papéis de maior importância, com raríssimas exceções, sempre são destinados à eles, que em conjunto com as sopranos, formam os protagonistas da História. (Ex.: Calaf, Rodolfo, Otello, Nemorino...)
• Barítono: É uma voz intermediária entre o Tenor e o Baixo. Os Barítonos são, na maioria das vezes, os vilões da História (Quem não se lembra do “Barão Scarpia”). Tem voz mais macia que a do tenor, porém mais imponente, quando necessário. E sempre disputa a amada com o Tenor.
• Baixo: É a voz com tonalidade mais grave da Ópera, atingindo certas vezes tons muito abaixo dos tenores ou até mesmo dos barítonos. Por possuir estas características, os papéis que melhor se encaixam são os de Pai, nobre e generais, pois transmitem muito peso.
Vozes Femininas:
• Soprano: É a voz mais aguda por parte das mulheres. Muitas óperas tem o nome da própria soprano como título (Ex.: Tosca, Madame Butterfly, Manon Lescaut, Turandot...). Segundo alguns amantes da Ópera, existem dois tipos de sopranos: aquelas no qual o timbre de sua voz, de tão melodiosa e suave, confunde-se com a própria música da orquestra, e aquelas que são tão soltas, fortes e indomáveis que acabam por levar a platéia ao delírio, em interpretações que se tornam históricas (este era o caso de Maria Callas).
• Mezzo-Soprano: É como uma soprano, mas possui um tom de voz levemente mais grave do que a mesma. Pode representar diversos papéis dentro de uma Ópera, como irmã, amiga, ou às vezes até inimiga ou rival da soprano. Uma das mais mais famosas mezzo-sopranos do século é a espanhola Tereza Berganza. Ela inclusive apresentou-se em 1992, na abertura dos jogos olímpicos de Barcelona, juntamente com Plácido Domingo (Tenor), José Carreras (Tenor), Giácomo Arragal (Tenor), Juan Pons (Baixo) e Monserrat Caballé (Soprano).
• Contralto: É a voz feminina mais grave da ópera. Geralmente ocupam papéis de mulheres mais velhas (como é o caso do baixo para os homens), que exige maior imponência. Se houver, na Ópera, alguma matriarca, provavelmente será uma Contralto.
Vozes Masculinas:
• Tenor: É a voz mais aguda por parte dos homens. Os papéis de maior importância, com raríssimas exceções, sempre são destinados à eles, que em conjunto com as sopranos, formam os protagonistas da História. (Ex.: Calaf, Rodolfo, Otello, Nemorino...)
• Barítono: É uma voz intermediária entre o Tenor e o Baixo. Os Barítonos são, na maioria das vezes, os vilões da História (Quem não se lembra do “Barão Scarpia”). Tem voz mais macia que a do tenor, porém mais imponente, quando necessário. E sempre disputa a amada com o Tenor.
• Baixo: É a voz com tonalidade mais grave da Ópera, atingindo certas vezes tons muito abaixo dos tenores ou até mesmo dos barítonos. Por possuir estas características, os papéis que melhor se encaixam são os de Pai, nobre e generais, pois transmitem muito peso.
10 dica para um bom ensaio
10 dicas para um bom ensaio vocal
por Ronaldo Bezera
O ensaio deve fazer parte da
rotina de todo ministério de música. Algumas pessoas tem uma visão fantasiosa a
respeito dos músicos de sucesso supervalorizando a questão da INSPIRAÇÃO. Mas
qualquer músico que se esforça para oferecer o melhor em seu ministério sabe
que inspiração é importante, mas TRANSPIRAÇÃO é fundamental.
O ensaio é a hora da transpiração, de dedicar tempo e atenção
para que a música na casa de Deus seja feita com qualidade. Já ouvi muitos
comentários do tipo: "Nós ensaiamos tanto mas nada dá certo!" Talvez
o ensaio não esteja sendo feito de forma eficaz e foi pensando nisto que
resolvi indicar alguns caminhos para que você chegue no ponto que deseja. Vamos
juntos!
1. REGULARIDADE Procure fazer ensaios constantes, no mínimo
uma vez por semana, isto é importante para integração musical e comunhão do
grupo.
2. TEMPO Uma duração ideal para um bom ensaio deve ser em
torno de duas horas. É difícil conseguir resultados reais em menos tempo, se
você quiser fazer um ensaio mais longo dê um pequeno intervalo para água e
descanso, precisamos lembrar que a voz é um instrumento delicado.
3. PRESENÇA A presença no ensaio deve se tornar obrigatória,
não é justo que o grupo todo ensaie e no momento da ministração seja
prejudicado por um "penetra" não é ?
4. ESTRUTURA É importante ter um local específico para ensaio,
um lugar quieto onde o grupo possa ter um pouco de privacidade. O ensaio vocal
deve ser sempre acompanhado por um instrumento harmônico ( teclado, piano,
violão, guitarra) que garanta a afinação do grupo.
5. ORAÇÃO É verdade que ensaio é ensaio, não é hora de estudo
bíblico e nem de orações sem fim, mas é importante orar no início do ensaio.
Quando estamos trabalhando na obra muitas lutas se levantam precisamos lembrar
que não é contra carne nem sangue que devemos guerrear. Efésios 6:10-18.
6. AQUECIMENTO Pense na voz como parte de seu organismo.
Quando você abre os olhos de manhã, logo pula da cama e sai correndo pelo
quarteirão para se exercitar ??? Claro que não! Da mesma forma a voz precisa se
espreguiçar, precisa acordar, precisa aquecer. Exercícios de relaxamento, de
respiração e alguns vocalizes tem esta função na técnica vocal. O grupo, ou
alguém do grupo, precisa investir em uma boa aula de técnica vocal.
7. MATERIAL VISUAL Todo material escrito ajuda na
memorização. Se souber escreva os arranjos, se não souber, registre ao menos a
letra e acordes do cântico e distribua cópias. Peça que as pessoas anotem o que
está sendo combinado: onde abrir voz, variações de dinâmica, repetições,
etc.
8. MATERIAL AUDITIVO Se você vai ensaiar músicas já
registradas em Cd, leve a gravação para que todos ouçam o arranjo original. O
desenvolvimento da percepção musical é imprescindível para o bom cantor.
9. ORGANIZAÇÃO O ensaio precisa ter direcionamento, é bom que
o repertório e o roteiro do ensaio estejam pré-definidos. A equipe deve ser
agrupada com alguma lógica: homens e mulheres, por naipes (sopranos, contralto,
tenor, baixo), ou da maneira que você achar melhor, mas faça desta divisão algo
automático na cabeça do grupo.
10. PERSEVERANÇA Tenha paciência e não desista. Medite em II
Pedro 1: 5-8. O ensaio é uma semeadura, nem sempre colhemos os frutos
instantaneamente, mas o nosso trabalho não é vão no Senhor!!!
Dicas para vocalistas
Dicas
para o vocalista
AQUECIMENTO VOCAL - TEMPO - 15 minutos
- Alongamento - cabeça, pescoço e ombros;
- Respiração - emissão do "s" e "z" prolongado (respiração diafragmática);
- "Hum" mastigado - fazendo escala
- Vibração de língua - escala ascendente;
- Vibração de lábios;
- "P" prolongado - pa pa pa;
DESAQUECIMENTO - TEMPO - 5 minutos - Massagem digital laringe;
- Vibração de língua ou lábio - escala descendente;
- Voz salmodiada - "voz de padre";
- Bocejo - suspiro;
- Repouso vocal.
Observações importantes
- Beber muita água, principalmente durante as apresentações;
- Aquecer e desaquecer a voz;
- Não se automedicar;
- Fazer uma avaliação com o auxílio de um médico otorrino
- Alongamento - cabeça, pescoço e ombros;
- Respiração - emissão do "s" e "z" prolongado (respiração diafragmática);
- "Hum" mastigado - fazendo escala
- Vibração de língua - escala ascendente;
- Vibração de lábios;
- "P" prolongado - pa pa pa;
DESAQUECIMENTO - TEMPO - 5 minutos - Massagem digital laringe;
- Vibração de língua ou lábio - escala descendente;
- Voz salmodiada - "voz de padre";
- Bocejo - suspiro;
- Repouso vocal.
Observações importantes
- Beber muita água, principalmente durante as apresentações;
- Aquecer e desaquecer a voz;
- Não se automedicar;
- Fazer uma avaliação com o auxílio de um médico otorrino
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